Entre os seus muitos êxitos contam-se “O Meu Amor Anda em Fama” (Pedro Homem de Mello/Reinaldo Varela), “Mansarda” (João Ferreira-Rosa/Alfredo Duarte), “Triste Sorte” (João Ferreira-Rosa/Alfredo Duarte), “Despedida” (Pedro Homem de Melo/João Marques Amaral), “Fado das Mágoas” (João Ferreira-Rosa/Pedro Lafoens), “Partida” (João Ferreira-Rosa/Joaquim Campos) e “Os Lugares por onde andámos” (João Ferreira-Rosa/José Franklin) e “Arraial” (Fado Pintéus).
Adquiriu, nos anos 60, o Palácio de Pintéus, na aldeia do mesmo nome, no concelho de Loures, onde em 1996 gravou “Ontem e Hoje”. Alguns dos fados deste álbum, carregados de significação patriótica, nunca foram passados nas rádios nacionais. Em Pintéus e na casa que mantém na zona histórica da vila de Alcochete, João Ferreira-Rosa continua hoje a receber tertúlias de músicos e cantadores amigos, unidos pelo amor à Tradição lusitana.
No ano em que se comemora o centenário da instauração da República, João Ferreira-Rosa, monárquico português, aceitou o repto de um grupo de amigos: registar, sob a forma de diálogos vivos e numa linguagem acessível ao grande público, as razões que o opõem ao regime republicano e as vantagens que encontra numa Monarquia tradicional adaptada aos tempos modernos.
É uma súmula desses diálogos, gravados em Alcochete e Pintéus, que agora se põe à disposição do público.